sábado, 8 de outubro de 2011



Gosto.
Gosto disto. Daquilo.
Vou gostando.
Por vezes menos, outras mais.
No fundo gosto. [ponto]
-
O tempo passa. As coisas mudam. Umas simplificam, outras complicam-se. No entanto não deixam de ser coisas que existem.
Passado algum tempo dás por ti imerso em novos sentidos, bons, maus, apenas novos. No entanto de novos não têm muito. São velhas coisas que se renovaram, através do tempo que passa, através da experiência, actos ou seres.
Na última semana tem acontecido de tudo um pouco. Um pouco mais de momentos ditos maus, i poucos de momentos muito bons. Apenas momentos que me fazem pensar, aperceber e compreender aquilo em que estou envolvido.
De certa forma fujo de tudo um pouco, como neste simples momento de escrita, que de simples não tem nada.
A tensão, a pressão, o que se cria e o que já existe. O que não devia existir ou o que já não devia existir, permanece. As coisas ficam e partem. Umas melhores outras piores.
No fundo gostava de saber onde me encaixo, onde sou, onde existo.

Encontro-me num cubo de papel, feita de pequenas folhas cortadas, escritas por palavras sem nexo. Um puzzle feito de palavras.-
Dentro de uma caixa cheia de tudo e de nada. Do pouco que está nessa caixa muito ou nada se pode tirar. Eu.

Gostava de poder adormecer a sorrir como acontece, não importa o quê. Apenas ali, deitado e sentir a pele há qual já tanto me habituei. Sonhar, acordar e assim ficar no sonho...