quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sonhei contigo...Comigo!

Sonhei contigo. Sim contigo, mesmo!
Foi estranho, a início apareces-te vagamente, mas depois atacas-te sem deixar respirar.
Foi mesmo estranho, no entanto a primeira vez depois de muito.
Entras-te devagar, soubeste dar-me importância, seduzir-me e eu deixei-me levar em todos os sentidos, como é de mim.
Cada dia que passava, era mais intenso, e sempre em novos locais, sempre seguros, só variavam as pessoas lá presentes.
Era tudo engraçado. Deixavas-te sempre levar pela música escolhida por mim. Sorrias, mas no entanto com esse teu olhar de observar. Fingias sem medo. A início criavas expectativa e interesse, no final crias-te desespero e saudade de algo.
No entanto e como sempre, deixei-me levar, entreguei-me.
Ia, dizia, fazia, inventava e tentava consequentemente encontrar respostas para as tuas partidas ou questões que me punhas.
Enfatizei o bem que me sentia e/ou o mal que me sentia. Tudo dependendo da ocasião.
Mas esta parte passou como na realidade, vagarosa, sem temer e certamente ilusória.
Chegas-te mesmo a deixar-me sem palavras.
Por vezes tentava responder ou agir ou contra-agir aquilo que acontecia. Mas sempre caindo cada vez mais na ilusão.

Tudo se passou num simples episódio.
Várias pessoas presentes, por momentos julguei haver amostras de amigos e tendo que me ausentar, parti à minha vida. Deixei-te entregue.
Pouco tempo passou, no entanto foi o suficiente.
Voltei, como sempre.
Desta vez fiz como tantas outras, surpreendido me fiz e puxei-te para mim. Estavas ali tão perto, no entanto tão longe. Olhei-te nos olhos e disse: 'segue-me!'. Tu assim não o quiseste. Levei-te sem te aperceberes disso mesmo. A princípio foi estranho, o meu centro do corpo parecia um poço sem fundo. Mas, no entanto chegamos ao nosso destino e apenas te fiz uma pergunta.
Tu, olhas-te para mim e fizeste o mesmo de sempre. Contigo parecia fácil mentir, parecia natural. Eu parvo, de mim próprio, REPENSEI e disse em voz alta: 'Não importa, não me interessa. Porque se me importasse verdadeiramente já aqui não estava. Gostei, detestei. Sorri, chorei. Mas aprendi mesmo antes disso acontecer. Previ, meti-me porque quis.'
Tu para mim olhas-te e nada percebeste. Fizeste o teu olhar.
Acabei: 'Não é difícil de perceber, não faças isso - tu insististe ainda mais. Não faças que não adianta - tu rompeste. Não é nada complicado abrires os olhos'
Olhei-te nos olhos, dei-te um beijo na face. Sorri-te. Virei costas.
Enquanto te olhava pensei - nunca me percebeste na tua grande ilusão, aliás nunca te apercebeste, digo!

Acordei e primeira coisa que pensei foi perguntar-me quem eras.
De seguida o meu fluxo sanguíneo acelera. Desnorteado.
Surpreendi-me a mim mesmo pela duração do meu sonho contigo. As conversas!
Por mais estranho que pareça consegui criar limites e assim conseguir agora dizer: sonhei contigo, O comigo! Eu!

Alguém percebeu?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Outrora virão o que já foi.

Perdi umas horas a ler coisas do passado para agora poder escrever:

Surpreendi-me o que vi, o que pensei e o que sonhei.
Surpreendi-me pelo facto do passado estar ainda bem presente. Passado este que foi escrito.
Há cerca de ano e meio escrevi algo que previa o que surgia, esses pensamentos afinal sempre tinham razão.
Tenho alguns textos em mente.
Alguns contraditórios , outros porque já é altura e mais uns quantos porque simplesmente me apetece quebrar algo meu.

Hoje tive que respirar fundo duas vezes.
Uma delas pela certeza da incerteza!

Hoje, mais logo quando acordar vou andar nos limites do imaginário.
Vou começar um novo projecto.

Desabafo:
Ultimamente ando sem grandes textos como outrora, mas voltarão.
Esta semana chamaram-me algo que não estava à espera, algo mau, mas por mais estranho que parece gostei!

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Miss the shine..

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Porque me apetece!

Tapar falhas!
Tudo uma questão de utopias, embora não se pareça com tal.
Durante tempos andei a tapar falhas, outras tantas vezes a criá-las. Mas no fundo o que fiz foi deixar andar, aqui, ali, acolá, além, enfim tantos sítios, locais ou personalidades que foi e fui deixando andar.
Hoje falei algures de algo que me soube bem, apenas que referi, mas só isso trouxe logo um cigarro seguido.
Suspiro mais uma vez em certas palavras e penso: Tão óbvio. Que me parto a rir. Euforia!
No fundo fiz o que sempre fiz, fui eu e nunca deixei de o ser, principalmente onde as decisões nunca me couberam a mim.

Agora para ti.
Das poucas pessoas que deve vir aqui.
Aguenta, estuda, aproveita e sê tu mesma, porque sei que o farás.
O resto, o restinho não importa, sê tu mesma como sempre foste, por mais mal que tragas ou trouxeste ou trarás, continua, eu não posso fazer nada a não estar aqui para ti e/ou por ti.
Porque no fundo estou aqui para seres tu e te ver feliz.
Sim meu bem? ;)

Estou para aqui a mandar bitaytes, mas que importa, este lugar é meu.
Hoje respirei fundo 3 vezes. Contei-as! :s
Menos que ontem ou que nos outros dias, mas tudo por causa dos dias que são e como são.

Hoje tive um déjà vu, tão real que só passado 5 minutos e quando as pessoas me perguntavam do que é que estava a falar é que me apercebi. Mesmo forte!

Outra coisa, estou mesmo farto de oportunidades. Dadas ou aproveitadas.
Alguém que me entenda.

Coisas sem nexo, mas no entanto, o resto de um bom nascer do sol!