sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

aquela parte final




Press play and listen!
O último do ano.
O último pensamento escrito por mim neste ano.
[Uma parte de mim: neste dia, gosto de ficar pelos últimos sopros de realidade e pensar no me que fez no último ano. Hoje não é diferente.]
Este dia tem tido grande significado para mim nos últimos. Para quem me tem acompanhado tem-se apercebido disso. Por vezes para bem, por vezes para mal, outras sem nenhum significado concreto.
Hoje deu-me para Da Weasel, neste caso um poema de um heterónimo de Fernando Pessoa (Álvaro de Campos), ao estilo de PacMan.
Esta música, ou mais, o poema tem algo que sempre gostei, desde há seis anos para cá mais ou menos.
Enfim. Divagações.
Hoje. 31 de Dezembro. Neste caso de 2010.
Introspecção do ano que passou:
[a outra parte de mim: foi interessante. Deu para conhecer e ter certezas do que não conhecia ou já sabia. É sempre bom ter certezas, é sempre bom fazer por ter certezas.]
Peçam poucos desejos, pois tendem a não se concretizar. Façam mais por aquilo que querem, é mais realizável do que apenas pedir!
Enfim. Palavras.
Últimas boas 12 horas!
Boas saídas e boas entradas!

Sincerely
João Castela

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ser - Mentir!

Mentir.
Penso nesta mesmíssima palavra à uns dias e veio-me um turbilhão de pensamentos à cabeça.
Começo por salvaguardar-me: Passado e se alguém julgar pois olhe para si primeiro. Numa tentativa de apaziguar o espírito.
Mentir. Mentiras.
O que são, para que servem?
Enfim, quem nunca mentiu!?
Por vezes em demasia, por vezes mente-se pouco demais.

Um pouco do meu passado.
Question: Se já menti?
Answer: Houve alturas em que um único dia não escapava.
Explanation:
- Houve vezes que menti para fomentar outra mentira;
- Houve vezes que menti para esconder outra mentira;
- Houve vezes que menti para continuar outra mentira;
- Houve vezes que menti apenas por mentir;
- Houve vezes que menti porque era uma hábito;
- Houve vezes que menti demasiado;
- Houve outras vezes que devia ter mentido mais. Ter vivido mais!
Hoje falta-me a coragem para desfazer-me em certas verdades, mas posso adiantar: Sempre houve um estado de relação humana em mim que agora aprendo a desconhecer e por aí tento apaziguar o meu interior com menos palavras.
Nos últimos anos surge sempre, "de quando em vez", uma fase apaziguadora do meu ser, ou pelo menos enquanto ser. Tem havido sempre uma fase onde recupero a minha essência. Penso que o máximo foi de quatro meses, se tanto. Quem me conhecer sabe a que me refiro. Aí tento viver uma parte de mim indo contra aquilo que não sou.
- Houve vezes que menti para viver uma mentira;
- Houve vezes que vivi uma mentira dentro de outra;
- Houve vezes que apenas vivi uma mentira.
Tento sempre salvaguardar-me ao dizer que apenas retribuo aquilo que me dão. Mas sei bem dentro de mim que não é assim, ou pelo menos não é tão fácil como parece, transparece.
Procuro o dia que todas as mentiras saiam da minha mente. Mas no entanto já meio perdido nestes meus pensamentos, sei que isso nunca irá acontecer pelos simples factos que nem eu controlo tudo ou então porque me sinto mais confortável assim.
Posso realmente afirmar que me esforcei e vivi como se fosse realidade grandes mentiras, por aí digo que vivi mentiras dentro de outras mentiras.
Posso verdadeiramente dizer que menti pelo hábito.
Posso sinceramente escrever que tudo o que fiz estava certo. Na altura para o meu bem-estar.
Mentir, aqui, ali, além, acolá, para me salvaguardar de actos. Mas no entanto houve momentos que mentir era a essência do acto.
Houve momentos em que a mentira era tão extensa que não havia lado para que me virar e dizer mais falsas verdades. Mentir!

A essência de mentir. A essência do mentir.
Mentir, o simples acto de dizer o que não é verdade. Indrominar a pessoa pretendida. Por vezes porque se quer, outras porque aconteceu e deixa-se ficar com a palavra solta.
A essência vem da necessidade,do "só porque sim", do hábito!
No meu caso, o estado de relação humana em que se mente por algo. Simplesmente algo que não encaixa na verdade. Mente-se para se viver a verdade que no fundo não existe. Mente-se porque forçamos mentiras.
No fundo sou um mentiroso.
Mente-se porque nos mentem também!

"right where it belongs"
Algo que se constroi.
Em que por momentos não se sabe o rumo em que se está.
Por vezes o melhor é protegermos o olhar. Deixar de olhar ou olhar para o lado. Protegermo-nos.
Tudo no lugar certo. Todas as palavras. Todas as palavras escolhidas, todas elas têm o lugar certo.
E se tudo não é o que parece?
E se for tudo um 'sonho', uma palavra, uma mentira?
Terei medo de ver, de olhar? De realmente acreditar?
No fundo pode ser tudo criado por mim. No fundo é..!
A segurança que se cria. No entanto ilusória! Para acreditar, enquanto nao me encontro.
Mentir! Para me encontrar.
Mentir para Ser!

[Uma pequena parte de mim. Negra!]


domingo, 19 de dezembro de 2010

Musicas de um passado.

Procuro uma musica( k's choice - not an addicted), acendo um cigarro. Penso: ando a fumar menos, mais, com controlo, sem controlo. Enfim, devia pensar mais sériamente sobre isso.
As mensagens ressaltam, Msn, facebook, telemóvel.
Um dia normal - penso!

No fundo não sei porque escrevo, embora já me tenham confrontado com isso. Enfim, engraçado.

O semestre no fundo acabou, vem aí a pior parte se é que alguma vez deixou de existir.
Os supostos últimos dias foram bastante atribulados, faltando fazer algumas coisas. Coisas que, aliás, tinha dito a mim mesmo que iria fazer, até porque ja passou algum tempo desde que pensei nisso, talvez fique para o ano, ou talvez se resolva de outra forma. Não sei bem! Penso que é o momento de largar os pequenos objectos que me prendem a vivências. Embora futeis.
Passo agora para "Cranberries - zombie".
Procuro um copo de àgua, parace-me que a ressaca me anda a seguir. Ou isso ou estarei a ficar doente. Normal!

Eu escrevo e escrevo e o que me vem à cabeça é sempre o mesmo.
Step on: another cigarette;
Step two: think more of my future, speacialy of my paperworks (lool);
Step three: be more myself. yes, more! it can happen;
Step four, stop with all of this.

"Johnny Cash - hurt"
Aproxima-se realmente a parte menos interessante de uma ano, 365 dias.
A parte onde parece que tudo acalma. Talvez graças ao frio que existe, mas a parte onde muitos pensamento sobressaltam e resolvem voltar à memória. Coisas que me fazem pensar no que era os outros anos e como aconteci nos outros anos. Enfim!

Finalizo:
"NIN - Right where it belongs"
Cigarro.
Boa noite!
Porque tudo tem sempre a haver com o estado de espírito.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

verdade verdadinha se surgir...

Semana em cheio!

Tenho vindo aqui dia para dia e começo sempre a escrever algo, mas esse algo vai sempre afunilar-se e tenta cair no mesmo pote dos restantes textos que quero não enfatizar.
Tem acontecido muito, muito de tão pouco.
Mas na ultima semana, aconteceu mesmo muito de muito.
Em primeiro lugar quero salvaguardar-me: prometo que é o ultimo que aqui ponho sobre tal afunilamento de pensamentos.
Para começar: adoro saber ter razão.
Segundo: obrigado "às pequenas meias palavras".
Para finalizar: realmente acontece, quando assim se espera, ou quando assim se faz por isso.

Se voltar a tocar nestes três assuntos, será num tom menos aplausível!
Por isso venham as perguntas.
Começo já por uma resposta: Não, not really. Não é o que se esperava, é estranho(ou não) admito , mas bastante melhor.
Enquanto ao resto que possa surgir, apenas digo: acham mesmo que era evitável? - Acontece - Como agora se esperou!

---

aii be..! (suspiro)