terça-feira, 13 de dezembro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011



Gosto.
Gosto disto. Daquilo.
Vou gostando.
Por vezes menos, outras mais.
No fundo gosto. [ponto]
-
O tempo passa. As coisas mudam. Umas simplificam, outras complicam-se. No entanto não deixam de ser coisas que existem.
Passado algum tempo dás por ti imerso em novos sentidos, bons, maus, apenas novos. No entanto de novos não têm muito. São velhas coisas que se renovaram, através do tempo que passa, através da experiência, actos ou seres.
Na última semana tem acontecido de tudo um pouco. Um pouco mais de momentos ditos maus, i poucos de momentos muito bons. Apenas momentos que me fazem pensar, aperceber e compreender aquilo em que estou envolvido.
De certa forma fujo de tudo um pouco, como neste simples momento de escrita, que de simples não tem nada.
A tensão, a pressão, o que se cria e o que já existe. O que não devia existir ou o que já não devia existir, permanece. As coisas ficam e partem. Umas melhores outras piores.
No fundo gostava de saber onde me encaixo, onde sou, onde existo.

Encontro-me num cubo de papel, feita de pequenas folhas cortadas, escritas por palavras sem nexo. Um puzzle feito de palavras.-
Dentro de uma caixa cheia de tudo e de nada. Do pouco que está nessa caixa muito ou nada se pode tirar. Eu.

Gostava de poder adormecer a sorrir como acontece, não importa o quê. Apenas ali, deitado e sentir a pele há qual já tanto me habituei. Sonhar, acordar e assim ficar no sonho...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

pensamento perdido...

O cansaço persegue-me.
O corpo parece ser cortado por facas a cada passo que dou.
O respirar parece uma imensidão de espinhos em mim.
O pensamento já há muito cessou.

Entro e já não quero mais sair.
Os pensamentos iludem e os quereres perderam-se há muito!

Por esta porta não quero entrar - penso.
Mas já entrei, só há uma forma de sair. Mas essa opção não é de agrado ao meu corpo.
As portas fecham-se e já não restam muitas por abrir.

Os pensamentos divagam.
As vontades misturam-se e aí surge o apoquento.
A pessoa perde-se assim na mística do Ser.

But I think I still have my ground.
Not loosing everything that I believe!
Someday someone will understand how wolf was I.
Someday there will be no words, but comun sense and everything will be allright!

In the end of times I will smile of the time has gone, like a lonely wolf should do!
till then: bite me...

domingo, 5 de junho de 2011



Os pensamentos súbitos perseguem-me.
As marcas passaram ou ainda estão a passar.
O hábito volta ao estado antigo da normalidade, mas não por agora.
A mente persegue 'achares' e 'quereres' da minha pura mentalidade.
Os minutos passam como por horas.
Os dias passados já foram à muito, alcançados em demasia de quereres.
E agora penso. Tanto que queria fazer e outro tanto que devia ter feito.
O conceito perdeu-se na descoberta desse próprio conceito.
Já gasto. Já usado. Já tudo.
Restam as músicas que me perseguem a alma, como por preconceito.
Um dia olhei para trás e vi o que sempre vi.
O dia de hoje. Olhei para trás e vi o que tinha visto.
Tanto foi, como o que ficou. Tanto sou, como o que fui.
Resta-me dizer que não mudei. Hoje trouxe-me isso.
Entrou, conheceu o lugar e assim partiu. Entrou como saiu.
Saiu, no entanto deixou restos do seu passado.
Hoje entraria eu por essa mesma porta, invulgarmente vulgar.
Sei dentro de mim que seria outro, ou permaneceria outro. Não sei quanto mudaria e se sequer o mudaria.
Mesmo nas músicas, o silêncio, esse, ficou no meio das palavras. Faz parte daquilo que ficou por dizer e o dito por não feito. Talvez tenha ficado no acto das palavras que não se disseram.

No meio do que ficou por fazer, ao invés do que seria de esperar. Ficou o acto de o fazer. De levar o meu ser aos recônditos aprazeres meus. O prazer de o fazer, sozinho, acompanhado, apenas fazer.
Olhar a cidade. Olhar o mar.
Mas no fundo, não olhar nada, apenas ouvir a cidade, as pessoas, os carros, o metro, os cães, o meu cigarro a queimar, ou então, ouvir as ondas e deixar abstrair-me por tais silêncios de não ver. Por tal causalidade de calma deixar-me abstrair do que não me rodeia.
Hoje ficou por fazer. Hoje ficou por olhar. Por ouvir.

[not tonight..]

quinta-feira, 12 de maio de 2011

being...outside the box

In the last days my thoughts are in english..!

E tudo começou.
Um dança, já tantas outras vezes vista, feita, sentida.
A música tocou e tudo mudou. Música nos ouvidos. Sussurros nas paredes. Estremeceres no chão.
O passo acompanhou e parou no meio da visão.
Viram-se coisas, primeiro estranhas, depois deleites insaciáveis. Ainda, depois, visões impertinentes.
Foi sentido um físico imenso, forte e cansativo. Dor intensa, prazerosa e cheia de necessidade.
O cansaço tomou conta de tudo e todos, a paz chegou e o cérebro descansou. O corpo ruminou o cansaço e a dor. O cérebro deslumbrou o sucedido, por fim.
As palavras foram mortas e o silêncio do olhar tomou conta dos passos.
Primeiro um, depois outro. Pensamento envolvido em estranheza de factos pecaminosos.
E tudo acabou. Em poucas horas que pareceram segundos.
Um linha foi traçada, horas pedidas e tomadas.
Um pouco, por fim, o algo que se esperava. Um pouco demais do que se desejava.
E assim chega o desejo. Entranhando-se nos caminhos dolorosos do pensamento do ser humano.




segunda-feira, 9 de maio de 2011

Will on the step

After all the I have been through.
After all my past, the real through.
I though of all my desires. They are all alike. They are like always.
I wish one thing and get another.
I think I will always have the same questions. The same manner of thinking.
I think I will always want that something. That something I can't get.
Once more the same dilema on my mind.
I start think I really have problems of my own.
Starting...

It felt like the ocean, coming and going.
It could stood and it may be gone.
But it always come back and again drive away.
But today it stood something diferente on my mind.
I will start do the right, the better, and the trusted. I will become something different.
I will become what I waht but I am afraid.
If I fall I will get up like always on my way, but if it really happen I will be the other one on the equation.
I will be, do and get done in one way or in the other.

"I will", that is the scary word, and will of anyone. It is frighten to think we can do what we really want, but it is worst when in the equation there is more then on possibility or more then one impossibility.
But will always depend of us, of what we really want for ourselfs.




quinta-feira, 28 de abril de 2011

simple thought

I always find something wrong.
I always find something...
[...]
...just forget the world!

domingo, 27 de março de 2011

o segredo da cumplicidade

Por alguns momentos sorri hoje.
Foi engraçado encontrar cartas da minha infância.
Foi giro ver brincadeiras em certos sítios.
Foi bom sorrir com a cumplicidade de coisas que se deviam ter apagado há imenso tempo. Brincadeiras que outrora existiram. Ainda me vão julgar por tal.

Foi engraçado enterrar-me em papeis e encontrar recibos, facturas destes últimos anos. Tenho a dizer que gastei algum. Mas que importa, sorri ao ver em que é que tinha gasto a maior parte do dinheiro (viagens). Foram algumas ainda.
No meio de um pote encontrei um segredo. Segredo esse que está bem guardado agora. Segredo que já não devia existir. Mas aconteceu guardar. Enfim, há coisas que por mais más que possam ser há luz das pessoas, para mim a cumplicidade estão naqueles momentos, naqueles momentos secretos, íntimos, cúmplices, verdadeiros, cheios de brincadeiras, cheios de pensamentos, desejos e paixão.
Para mim as memórias do meu passado ressaltaram hoje ao ver cartas, imagens, filmes, conversas, prendas, surpresas, coisas feitas. Tanta coisa em tão pequenas coisas.
Há luz dos meus olhos que ganharam o ímpeto de me fazer sorrir.
Mas há segredos e segredos e...

o que não aconteceu. Como seria?

Quando a alma não é pequena faz-se o que se quer dela.
Quando a alma é mínima faz-se o que se pode.

Por vezes dou por mim a olhar o espaço à procura de algo que possa haver nele, chegando sempre à mesma afirmação: só existe o que realmente há para ver. Mesmo que seja 'abrir' bem os olhos.
Olho para o mundo, olho para o particular e continuo a olhar para quilo que se possa perder no âmbito da minha imaginação.
Imagino por vezes o que poderia ser se as minhas escolhas, ou os meus actos, tivessem sido diferentes. Por vezes tenho saudades do passado, apenas sabendo qual dos passados a qual me refiro.
Em conversa de café apercebi-me que sofro de um síndrome, não sabendo qual (mas ele existe), que me faz arrepender de poucos momentos e escolhas na minha vida. Por vezes pergunto-me porque me arrependo de meia dúzia dos meus actos. Penso que não são assim tantos, enfim.
Neste, ao qual me refiro, penso arrepender-me de ter continuado
com os meus planos, decididos na altura, e de não ter parado com eles. No entanto salta-me à memória que o futuro após esse passado, que neste momento já é passado, me fez ficar contente com a minha escolha e aí surge o real arrependimento, do que poderia ser algo mais completo em mim.
[num aparte, penso que muita gente não chegará a onde gostava que chegassem, neste pensamento]
Estando para lamechismos, digo que o que aconteceu, e ainda bem que aconteceu, poderia ser melhor, agora.
Aqui finalizando fica:
















Esta foto, para quem nunca reparou (ou seja, eu reparei), encontra-se algures à porta de um estabelecimento nos Aliados em OPorto. Ficou-me na cabeça e tirei fotografia. Está engraçado. Penso!

segunda-feira, 14 de março de 2011

another one till the end

É engraçado naquilo que as pessoas se tornam.
É puramente e injustamente engraçado.
É este o pensamento que me persegue neste momento, de escrita.

Escrevo hoje porque:
-vivi até ao dia de hoje;
-me lembrei de o fazer;
-porque a introspectiva é constante;
-sufoco à medida que respiro;
-os pensamentos são demasiados em relação a vários temas;
-os temas jamais discutidos me impressionam numa perspectiva nunca antes tida;
-as janelas estão abertas;
-ouço a música que não devia ouvir;
-tudo continua igual;
-tudo mudou;
-sinto a necessidade de voar;
-me sinto incapaz;
-me sinto incontrolável;
-o cigarro me obriga;
-
-
-
-
-
-
-
-
-sou Eu;
-me simplesmente me apetece.

É na noite de hoje que agradeço a todos.
À mudança e à 'não mudança'.
A mim e aos outros.
Aos que me acompanharam e aos que não estiveram.
Aos que estão e aos que já partiram.
Aqueles que ficam e aqueles que já não o são.
A mim e a vocês.
Paneleirices. Amanhã.

-

Se no fundo queres mudar, não mudes. Segue enfrente. No futuro, talvez, quem saiba.



Frase: deixa ser. deixa acontecer. entrega!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A necessidade vem do sentir que vive dentro de nós..

Tenho vindo 'aqui' para re-ler aquilo que tenho escrito. Nesta resistividade de passos, estes permanecem. Escolho uma música, puxo de um cigarro, acendo e leio. Vejo-me no momento que escrevi e vejo-me no exacto ou nos exactos pensamentos que surgiram ou poderão surgir. Estremeço. Pois, por vezes, não pareço conhecer-me tão bem quanto esperava.
Nos últimos tempos tenho lido e re-lido um pequeno texto, que está por publicar, que construí há uns tempos. Tenho medo dele, digo.

Tem-me perseguido pelo pensamento uma pequena modéstia de frase que apanhei numa daquelas séries televisivas que não interessam 'ao raio que o partam'. No entanto, e tentando não deixar de ser eu próprio, darei a minha opinião sobre tal assunto.
Ou seja, é necessário seguir enfrente. É necessário quando o é, quando não é e por vezes não se segue enfrente. Apenas se vira na esquina mais próxima.
Por este pensamento posso dizer que tudo correria bem, se não fosse o 'necessário'. Também correria bem se não fosse o virar, o 'take a leap' , o ganhar coragem no fundo.
No fundo escrevo idiotices, palavras sem nexo ou pensamentos pouco perplexos. Enfim.

Dizem que o passar à frente depende das circunstâncias. No entanto quero-me referir aqui a simples palavras, tais como. A fase do esquecer tem as suas vertentes, mas por mim, prefiro a seguinte:
Primeiro começa por se esquecer o cheiro, aquele odor que identifica , aquele doce aroma que espairecia no ar durante milhares de pensamentos. Depois, vem a fase do toque, esquece-se o toque aveludado, ou até agreste que se pudesse ter, depende. A seguir vai-se a presença do sentir. Deixas de sentir o que já foi, ficando assim as memórias, o passado.
A partir daí deixas no esquecimento as imagens, os actos que se passaram. Talvez para te encontrares a sorrir com eles mais tarde. Sozinho! Como as boas memórias surgem, assim do nada.
Assim começa o discernimento e desenvolvimento do que se pode chamar de 'infortúnio' do saber sentir. Começas por deixar de sentir, começas, por vezes, a sentir ou a ocupar esse lugar por outras coisas, outros sentires, similares, semelhantes ou até novos.
Deixas assim envolveres-te por algo novo ou por vezes 're-novo'.
Já no final esqueces o que já foi. Pões tudo numa caixa e guardas algures, para mais tarde te lembrares do que já existiu outrora no auge da tua aurora.
Gostava que fosse assim, no entanto é e não é.
É tudo o que quisermos acreditar. Daí a necessidade do 'seguir em frente'.
É algo de tão subjectivo aquilo que gostaria-mos de fazer ou de ser.

No entanto perco-me por entre palavras e perdendo-me assim nos pensamentos de já não saber o que é a necessidade em mim ou por outras palavras o que é que necessitarei.
Identifico-me assim com o texto que tenho vindo a alongar:

"A ti, que ainda me persegues no âmbito da ambição. A ti, que ainda te procuro nos confins do ser inimaginável por de dentro de mim. A ti, pessoa que ainda sobrevive no âmago da amargura. A ti, pobre pessoa por mim simbolizada. A ti:
Afinal é tua. É tua a última palavra solta. O último 'olá' ou 'adeus'. É de ti o último olhar, é para ti o último virar de costas.
Cheguei a esta conclusão num preciso momento. Sei que pus critérios demasiadamente sublimes, onde os conseguisses alcançar - e conseguiste. Aquilo que tentei fazer por actos, foram no entanto omitidos por palavras, 'actos' ou até outras omissões. Aquilo que desejaria ter feito, no entanto, consegui-o, embora ingenuamente mal preparado para tal. Ingénuo agora.
Assim a responsabilidade, para tal, ter sido passada para ti. Passei por suposições e pressupostos para te encontrar, enquanto pessoa. Encontrei-te no fim da história, que tenho vindo a contar.
Afinal, é de mim para ti, todo este enraivecer que cresce dentro de mim. Nasceu de uma faísca criada há muito, primeiro carvão, depois madeira robusta, depois alma e sangue.
É assim o final da concretização, o final da caracterização. Aqui está quem ficou.
É aqui, que fica, todo o meu Ser.
Depositado em pequenos pedaços de sabedoria infortuna, se é que se pode chamar disso. É aqui, talvez, que fica o que restou de mim.
É a ti, sem saberes, que depositei todo este Ser, todo este texto, pensamento, acto. E mentira.
Nascerá!"

23/03/2010

---

Sei que me alonguei em demasia, mas que seria eu sem ser de mim. Para mim. Ser eu. Por mim. Próprio.
Ouço palavras. Procuro-as. E perco-me no pensamento de outrem.
Boa noite!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mais um...

Este sentir, que dizem os cientistas que é pior que levar um murro na barriga.
Este sentir que se aproxima do desprezar da nossa saúde.
Este sentir, em mim.
Sinto, após ver, ouvir, saber, sentir, o que poderá acontecer. Por vezes por imaginar demais o que poderá Ser.
Perco-me na ilustre imaginação de tentar saber o que sucederá.
Pode haver muita especulação. Mas, no entanto, não negarei.
O coração apressa-se. A mente flui. As mãos tremem. Tudo se perturba na semântica do meu saber sentir.
Por vezes tomo as coisas por certas. Mas sei, bem dentro de mim, que nunca o são. São apenas coincidências que podem surgir. Ironia, no repetir de actos. Enfim.
Hoje é o culminar de Ser e sentir. Hoje sinto-me vazio. Um copo completamente vazio.
A partir de hoje espero enche-lo com aquilo que me tem faltado ao longo destes tempos imundos e complexos.
Sei que nunca acontecerá. Sarcasmo.
Irei escrever mentira e verdade. Verdade e mentira.
Irei enveredar por caminhos ainda mais escuros e obscuros. Irei ser mais ilustre da negação e da imaginação de palavras perante perguntas. Irei ser o mais do que já fui. Assim sonhava.

A pergunta de hoje, a que me veio à pouco à memória é a seguinte:
Q: Será que somos capazes de re-escrever o que no fundo não queremos apagar? Simplificando: Será que podemos ser completamente nós próprios?
Situação: mundo aparte de tudo. Mundo onde olho pela rua abaixo e suspiro. Suspiro pelo que já passou. Pelos erros e pelas virtudes (não verdades). Suspiro pelo que passei. Passado.
Suspiro!
Respostas!?



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Tiro! No escuro.

Crio palavras, existentes, mas para cada pensamento meu.
Sempre gostei do termo de escrever palavras por entre linha tortas. Tem o seu quê de interessante e falso.
Interessante, que, mesmo que pareça, nem sempre é fácil fazê-lo. Mesmo que para muito, boa gente, se pense que o é. Falso, porque realmente as linhas são tortas.
Hoje realmente escrevo tortas palavras por entre linhas estranhas. No entanto faço-o.
Surgiu-me um pensamento, no meio dos meus últimos dilúvios de sonhos existentes em mim: De tudo tem acontecido, por incrível que pareça, mesmo de tudo. Refuto qualquer palavra em contrário.
Por vezes não em mim, mas à minha volta. Sublinho: minha volta!
Neste momento, ouço pela incontável vez os álbuns que me perseguem. Enfim.
Surgiu-me há umas horas uma música a que fui 'obrigado' a ouvir. Outra vez: enfim!
All I want to say: well, there is no help coming on the way. So I, stil, will calm down, deep breaths and go on MY own way. Like always.

Vou ali acabar de ver 'American Beauty' e já venho.
Talvez depois acabe os textos da minha mente. Talvez.

Q: where is it!?
A: don't know, but it is there!
Dão um tiro no escuro acertam na 'luz' e mudam a nossa maneira de ser. De sentir, de ouvir, de provar, de fazer e ver.!

Dilúvio mental do sonho que persigo....

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ainda te procuro.

Surgiu-me este pensamento, ontem, hoje e talvez amanhã.
As pessoas mais ingénuas não o perceberão tão ou tanto como eu desejo, mas, enfim. [suspiro]
Não tentem compreender os desvairar de um louco.

Ainda te procuro. Coisa desvairada do meu querer.
Depois de tantos dias ou meses, ainda te quero encontrar.
Ao certo, não sei bem porquê, mas sinto dentro de mim uma azáfama imensa em querer saber por onde páras. Perdi-me de tanto pensamento, em mim.
Gostava que os exames que me têm feito, fosse realmente verdadeiros e mostrassem, ao invés, a grande parte daquilo que realmente permanece no interior de mim.
Custa, mas sim ainda te procuro, abominável ser das minhas grutas cerebrais. Por mais estranho que pareça, ainda o faço. Procurar-te. Ó louca imaginação de mim.
Procuro-te insaciavelmente. Páro por vezes à tua porta e finjo ser outra pessoa. Persigo com o meu olhar as pessoas que saem dela. Fumo um cigarro e aí perco o temer de entrar e entro. Penso assim com todo o meu pensamento infeliz. Pudera se o fizesse. Mal entendido - digo.
Procuro-te por ruelas, vielas, quelhas, becos, esquinas, dobras, locais sombrios. Procuro-te apenas fora do meu Ser.
O procurar-te, faz-me, por vezes, ainda sonhar dos tempos passados, tempos infindos que me perseguem, ainda.
Sonho, em coisa efémeras demais para a compreensão. Sonho com coisas felizes, mas no fundo e na minha maneira de ser, bastante escuras. Sóbrias de sobriedade.
Perco-me nas palavras que acabam por não serem escritas. Perco-me no desejo daquilo que penso.
Olho para baixo e entristeço-me, perco-me de tanto pensar por ainda te procurar.
Tenho pena de mim, pobre de mim, por ainda o fazer.
Mas, enfim, não o posso negar: ainda te procuro abominável, desejável, desprezável, respirar do meu ser. Sim! ainda te procuro, para me voltar a perder.

Encontrar-te-ei nos confins do improvável.
Pobre de quem não te procurar.
Pobre de mim, então.

Á tempos encontrei-te.
No meio da rua. Perfeito de perdido.

Agora ninguém me compreenderá!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sometimes. Someday!

Foi fácil mas, no entanto, difícil.
Entrei, por mais estranho que pareça. Entrei, o lugar já não me era tão estranho, o pretexto era de facto um bocado, estranho.
Fui de mente aberta, com nada de esperanças ou expectativas. No entanto, foi simbólico.
A situação passou-se de um forma interessante, mas no entanto vi, algures, receio. Receio do que poderia advir de um momento em particular. O momento esteve, perto, certo, sim, contudo foi deixado apenas na divagação deste, 'nada demais' como podem dizer alguns.
Vou ser sincero.
Poderei estar a especular, ou como muitas outras vezes, realizações da minha cabeça. Mas senti-me. Senti-me bem, aceite, calmo, passivo, interessante, interessado. Mas mais uma vez o receio. O receio do que poderia acontecer ali. Por isso esfriei-me, acalmei-me, mantive-me calmo. E quando a de certa forma estava quase preparado para assumir os meus pensamentos, passou o tempo, passou a noite, passou a importância que dava significado, passou tudo, passou o pensamento.
E agora, pergunto-me se terei falhado, no entanto penso que não. Penso que amanhã é outro dia e que outras oportunidades surgirão, pois o Ser que se espera ainda existe e está para viver, dentro ou não do meu espaço. Mas, contudo, se, for proclamado de alguma forma, estarei presente, de mente aberta e esperançoso a novas oportunidades de algo em concreto intensamente interessante como o que realizei no meu pensamento, porque assim o pensei, aceitarei, e assim nascerá um novo Ser, nascerá o que não quer Ser.
Enfim, resumindo:
Entrei, conheci e dei-me a conhecer. Gostei do que vi e fiz por gostar também.
Mas, como tudo na vida, nem sempre se é aquilo que se espera. No entanto, foi diferente.
Para quando a próxima 'prova'?

Apetece-me estar sozinho, não aqui, não em casa, ou o suposto Lar. No entanto apetece-me ficar sozinho, no meio de uma multidão e assim enfrentar os meus medos.
Apetece-me ficar, estar, realizar, pensar, enfeitiçar, parar,respirar, fumar, fazer algo, viver, por breves momentos de luz ou escuridão, no barulho ou no silêncio, no cheio ou no vazio. Apenas Ser.

Pensamento:
Sometimes. Someday!
"No, I ain't wasting no more time", because being 'scared' is for 'childhood living'.
I want to fall apart till someday.
I was there, reaching that sometime.


E se fosse um dia normal, como tantos outros, chegaria a esta parte e apagava tudo o que escrevi.
Estranho!
Talvez porque hoje vi uma estrela cadente, talvez.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

hearholes...

Bom dia.
Boa tarde.
Boa noite!
whatever.
Venho com dois assuntos a tratar.
Começando: Fiz algo que já não fazia à imenso tempo mesmo. Por tê-lo feito e como o passado não se esquece quando se é protagonista, sinto-me na obrigação de dar uma pequena opinião.
Ou seja, sejamos sinceros e realistas (acima de tudo). Eu de tal forma me enterrei em certo tema, que não tinha volta a dar a não ser levar até ao 'máximo' possível por mim.
Fiz o meu jogo, joguei sujo, mas no entanto penso ter ganho.
Enfim, como metade do trabalho foi feito exclusivamente por mim e o resto ainda dividido entre si, por outras pessoas, devo dizer que me safei com alguma imponência.
Embora uma metade possa ser categorizada de vários formas e contextos.
No entanto, refiro-me a uma metade do trabalho, bastante imprópria. Mas, existe uma metade de metade mais interessante. Enfim. Apetecia-me ter brincado ou ter feito trocadilhos, mas acho melhor ficar por aqui.
Senão o fizesse avançaria para o segundo tema:
Imaginem uma aula de Sociologia da Educação I, um conjunto de temas que despoletaram um certo interesse em reter algumas palavras. Mas, principalmente num só texto há um completar de tantos outros textos. Qualquer coisa como uma seriação na sociedade, ou estereótipos. Enfim, pensemos que existe o 'menino da mama', o machão', o 'larilas', o 'betinho', etc. Isto tudo dito por mim, e a categorizar certas pessoas em certos grupos por mim criado. No entanto, faço tal coisa, num tom menos agradável e surge-me então aqui a minha dúvida: se eu categorizo certas pessoas, pela sua forma de vestir, mas acima de tudo de ser, como agem, como falam e como respondem. Como me vou categorizar a mim? Sou perfeito? Sou algum Deus (tanto pelo facto de categorizar, como pela forma como me acho)? Que tipo de pessoa sou eu, que faço tal coisa, em tons de ironia ou até sarcasmo?
Que tipo de grupo faço parte?
Os textos apenas falam que existem tais denominações de grupos e que as pessoas se categorizam por eles. Essas categorizações são feitas por pessoas que não se integram em tais grupos. Falam de grupos externos ao seu.
A dúvida que me surgiu aqui, foi de facto, se eu categorizo tais pessoas, que grupo me categorizo a mim? De que grupo faço eu parte?
Este é um pequeno texto, com uma dúvida que me surgiu à cerca de um/dois meses. Onde se encaixa, também, poder dizer que as pessoas que o fazem, que categorizam não, nunca, tidas em melhor aspecto ou conta, visto que por vezes surgem grupinhos de pessoas que por vezes não têm vida própria.
Mas pErontoS, quem não faz!? Uns mais, outros menos. É assim uma das formas de se dar importância a si mesmo.
[desabafo]

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Um mundo plano (Ideologia de perspectiva)

Houve alturas, e ainda há, que tropeçava por dentro do meu próprio ser.
Imaginava coisas. Por vezes, criava estórias, ou contos, por vezes novelas. Enfim, tropeçava com um pequeno pensamento do que se sucederia com outro tipo de vivências. Fracassava, bem dentro de mim.
Porém, ainda hoje o faço, tropeço por pensamentos súbitos em mim. Penso no que se passará lá bem distante de mim e do meu ser, já, agora. Penso se a diferença se faz notar nos vários tipos e contextualizações diferentes que o mundo e o quotidiano nos tem para mostrar. Sim, tenho experiênciado, na maioria dos casos, reflexos bem diferentes do que tinha visto até aos dias de hoje. Enfim, a assimilação e a acomodação entram novamente em rigor na pessoa. No entanto, a parte mais difícil torna-se na acomodação, em que como segurei hoje, esta delimita-nos demasiado o tipo de escolha, onde apenas teremos duas escolhas a fazer. Primeira, alterar um pensamento (conhecimento) já existente ou, a meu ver, o mais versátil na maioria das vezes, o criar um novo pensamento (novamente, conhecimento).
Contudo, e não desrespeitando o Ser enquanto pessoa com experiências, surge-me uma pergunta.
- Question: What the fuck was that?
- Answer: Who cares?
Com isto quero dizer que, embora o mundo possa parecer girar à volta das pessoas, não quer dizer que esse mundo, próprio, seja plano.
Acompanhem-me neste pensamento: A maneira de ser das pessoas, e como está comprovado pelas ciências sociais, psicológicas e educacionais, define-se pelo crescimento da pessoa na sua infância. Mas, como todos, o desenvolver parte a partir das 'pressões' sociais ou culturais que envolvem a pessoa. Por vezes estas características alteram-se ou formam-se em momentos marcantes das vivências de cada pessoa. Mas, no entanto, esta pessoa, e com este género de 'condicionamento', a pessoa acaba por criar um ética e educação própria, certo? Mas, a meu ver e na minha forma de pensar, se uma pessoa ao criar esta ética própria de si, penso que sendo regida por códigos mais pessoais, esta pessoa procure não ir contra esta sua ética, já que, se o fizer estará a ir contra a sua própria maneira de ser.
A onde quero chegar: sim, embora este tipo de 'desenvolvimento' esteja sempre a ocorrer, há-de haver um género de 'base' neste seu 'condigo de honra' pessoal, que não poderá ser alterado assim tão drasticamente, já que isso irá implicar uma grande mudança na personalidade da pessoa. E aqui, penso eu, surge um ruptura, ou talvez um desentendido no meu pensamento e conhecimento, ou seja, por vezes somos confrontados, já na fase final da adolescência, ou seja onde a maioria deste tipo de desenvolvimento e formação se dá,. Esta ruptura, para mim, surge quando o indivíduo é 'posto à prova' quando surge uma pressão a nível social ou cultural sobre o indivíduo que vá contra os seus princípios, quando este é inserido num meio diferente ao habitual e até mesmo feito de forma inconsciente após uma certa negação em que já se vivência este meio diferente à algum tempo.
Se, o indivíduo altera as suas próprias bases a partir da pressão que está a ser posta sobre ele ou se o indivíduo continua com as mesmas bases, mas no entanto sucumbe a essa mesma pressão que é exercida sobre ele, poderá querer demonstrar uma, total, diferença de género, tipo e/ou mentalidade da pessoa enquanto Ser Humano.
Mas, no entanto e porém a situação mal argumentada, se um o ser humano com tais bases de ética e educação criadas por si, mas no entanto a base ser forte (por isso se dá esse mesmo nome de 'base') e mesmo assim sucumbir e alterar-se ou por vezes fazer que se altera pela pressão a que é posta, não esquecendo que poderá acontecer inconscientemente qualquer um dos processo referenciados anteriormente, e agora semi-contextualizando: Who th'fuck cares? WTF!?
-
Uma pergunta pertinente que me surgiu à umas horas num 'estado' meu: o que é que acontece ao final/restinho do sabão (não o líquido)?!? Ele desaparece para onde? loo0l
-
Aos que leram tudo, um muito obrigado pela leitura e re-leitura que devem ter feito para perceber este pensamento mal estruturado.
In your face!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Rio por dentro...

Pensamento:
Tenho-me desleixado nalguns aspectos poucos comuns em mim. Não sabendo bem porquê ou que tem acontecido para que tal aconteça. Não ponho de parte a culpa da minha rotina de vida que tem vindo a ser alterada quase todos os dias no último mês. Muito menos ponho de parte a culpa no stress que tem sido esta minha vivência. No entanto tenho-me também esquecido de tantos outros aspectos na/da minha vida.
Passo adiante. A minha vivência ultimamente tem-se feito notar no meu corpo, cansado, exausto, enfastiado, importunado por vezes.
Enfim, mais adiante. Tenho, com toda a certeza, deixado ficar para trás alguns aspectos da minha vida. Raras atitudes em mim notáveis.
Mais adiante. Suspiro por vezes daquilo que ainda suporto, aqui penso que já não deveria suportar, mas parece-me que mesmo que não se queira o ser humano tem tendência a suportar coisas desnecessárias da sua vida por tempos infinitos.
Lá bem mais adiante. Por vezes, ainda me dá para pensar no infinito finito do meu pensamento efémero. E assim por vezes surgem alguns trocadilhos.
Agora lá atrás. Ficou por constatar a posição passiva inter-relacional. Como devorei cada palavra deste ensinamento. No entanto pouco sei acerca dele. Lá bem atrás.
Agora já na meta. Tenho respirado mais calmamente dentro de mim. Falta-me a parte de suster a respiração pouco sustentável. Penso ainda ter um breve caminho a percorrer. A rotina aproxima-se outra vez. Mais uma vez o espaço, antes que o tempo, ajuda a concretizar momentos.

Pensamento perdido no desvairar do adormecer da pessoa.

Por vezes ainda me lembro de como era Ser na infância e por vezes sou. Aprendi a viver na infância!

attention whore!! lol