terça-feira, 25 de maio de 2010

Relembrar (no 'silêncio' das paredes)

À pouco relembrei um momento de há uns anos atrás, talvez dois, três, não sei bem. Não interessa sinceramente.
Um momento em particular, que agora se transformaram em dois, algo que pode querer dizer algo de uma pessoa.
Em primeira instância ou em segunda como me foi feito. Tanto dá.
Falando mais concretamente. O momento que primeiro idealizei, foi o de uma chegada a casa depois de um aniversário, aniversário esse que trouxe algumas coisas nesse dia, um a vontade para comigo. Uma certeza que ajudava naquela altura, que privava a aproximação ou que a tornava mais certa nalguns aspectos.
Neste texto será tudo menos compreensivo.
Relembro o chegar a casa, com mais gente, alguma pessoa de boleia, qual cavalo branco alado, um sorriso veio ao meu encontro, mas com uma mistura de bem estar naquele momento, em que algo se tinha atingido naquela noite que tanto alguém esperava. De seguida vêm ao meu encontro e faz-se o que já natural, sem pensar, para depois se parar e surgirem alguns comentários. Mas não importava, estava-se bem naquela noite. Essa noite repetiu-se, mas um pouco ao contrário. Enfim!
Hoje, o engraçado disso é o 'agora também'.
No 'silêncio' das paredes, treme-se ao ouvir-se os barulhos que sobressaltam. Inconfundíveis, após de tantos anos. O barulho a juntar aos pensamentos, às dúbias palavras, à promessa.
Levanto-me quando o ultimo barulho se instala, vou direito ao meu vicio, precisando de tal.
Não querendo rebentar, não querendo voltar, penso na segurança da insegurança.
Sinto-me mais aliviado com tantas certezas.
Consigo, prossigo.

Relembro o que o silêncio me trás. Já nada me segura agora!


Tentativa de boa noite.

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