domingo, 7 de março de 2010

...para depois me levantar.


Mais uma viagem.
Mas desta vez algo diferente. Aquela postura, aquela motivação, um pouco diferente.
Algo se aproxima, algo começa agora a surgir. O que tinha falado, o que tinha pensado, demonstrado, algo, simplesmente que não aconteceu.
Vem aí uma semana e depois chega um dia, nesse dia eu vou esperar, desesperar, tornar-me, Ser. Fazer, fazer acontecer. Vou construir para depois deitar abaixo, vou criar para destruir, vou desenhar para depois apagar.
(Um dia alguém me ofereceu lápis de cor, vou começar a usa-los.)
Agora é a altura ideal para dar a mão, não para olhar o horizonte, mas apenas para mostrar que estou aqui.
Um dia passa, uma semana passa, torna-se num mês, depois num ano e assim sucessivamente.
E assim se dá conta das palavras, pensamentos, momentos perdidos.

Desabafo:
Recebi agora uma sms. Sms essa que me igualou a alguém. Esse alguém que tem sentimentos e momentos como os meus. Sentimentos e momentos verdadeiros, pecaminosos, reais, simples e conturbantes. Está na altura, não?

Continuando:
O dia chegará e aí vou-me despir, arrancar à força a pele do meu corpo, perder todos os receios, lembrar o que fui e sou e queimar tudo o que me restar. Tiro no escuro.
Já aprendi muito..pouco..mas por momentos o que sei ensinou-me.
Deixai-me ser errante, é tudo o que tenho a dizer.
Esta semana é para a desgraça, acordarei quando o dia raiar, verei o nascer do sol junto do meu cigarro, tomarei as horas que forem necessárias, levantar-me-ei e caírei. Prometo.

Odeio dizer: Estava certo, correcto.
Se alguém perguntar direi: "Não quero falar sobre isso". Onde passa mais um dia.

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