quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Um mundo plano (Ideologia de perspectiva)

Houve alturas, e ainda há, que tropeçava por dentro do meu próprio ser.
Imaginava coisas. Por vezes, criava estórias, ou contos, por vezes novelas. Enfim, tropeçava com um pequeno pensamento do que se sucederia com outro tipo de vivências. Fracassava, bem dentro de mim.
Porém, ainda hoje o faço, tropeço por pensamentos súbitos em mim. Penso no que se passará lá bem distante de mim e do meu ser, já, agora. Penso se a diferença se faz notar nos vários tipos e contextualizações diferentes que o mundo e o quotidiano nos tem para mostrar. Sim, tenho experiênciado, na maioria dos casos, reflexos bem diferentes do que tinha visto até aos dias de hoje. Enfim, a assimilação e a acomodação entram novamente em rigor na pessoa. No entanto, a parte mais difícil torna-se na acomodação, em que como segurei hoje, esta delimita-nos demasiado o tipo de escolha, onde apenas teremos duas escolhas a fazer. Primeira, alterar um pensamento (conhecimento) já existente ou, a meu ver, o mais versátil na maioria das vezes, o criar um novo pensamento (novamente, conhecimento).
Contudo, e não desrespeitando o Ser enquanto pessoa com experiências, surge-me uma pergunta.
- Question: What the fuck was that?
- Answer: Who cares?
Com isto quero dizer que, embora o mundo possa parecer girar à volta das pessoas, não quer dizer que esse mundo, próprio, seja plano.
Acompanhem-me neste pensamento: A maneira de ser das pessoas, e como está comprovado pelas ciências sociais, psicológicas e educacionais, define-se pelo crescimento da pessoa na sua infância. Mas, como todos, o desenvolver parte a partir das 'pressões' sociais ou culturais que envolvem a pessoa. Por vezes estas características alteram-se ou formam-se em momentos marcantes das vivências de cada pessoa. Mas, no entanto, esta pessoa, e com este género de 'condicionamento', a pessoa acaba por criar um ética e educação própria, certo? Mas, a meu ver e na minha forma de pensar, se uma pessoa ao criar esta ética própria de si, penso que sendo regida por códigos mais pessoais, esta pessoa procure não ir contra esta sua ética, já que, se o fizer estará a ir contra a sua própria maneira de ser.
A onde quero chegar: sim, embora este tipo de 'desenvolvimento' esteja sempre a ocorrer, há-de haver um género de 'base' neste seu 'condigo de honra' pessoal, que não poderá ser alterado assim tão drasticamente, já que isso irá implicar uma grande mudança na personalidade da pessoa. E aqui, penso eu, surge um ruptura, ou talvez um desentendido no meu pensamento e conhecimento, ou seja, por vezes somos confrontados, já na fase final da adolescência, ou seja onde a maioria deste tipo de desenvolvimento e formação se dá,. Esta ruptura, para mim, surge quando o indivíduo é 'posto à prova' quando surge uma pressão a nível social ou cultural sobre o indivíduo que vá contra os seus princípios, quando este é inserido num meio diferente ao habitual e até mesmo feito de forma inconsciente após uma certa negação em que já se vivência este meio diferente à algum tempo.
Se, o indivíduo altera as suas próprias bases a partir da pressão que está a ser posta sobre ele ou se o indivíduo continua com as mesmas bases, mas no entanto sucumbe a essa mesma pressão que é exercida sobre ele, poderá querer demonstrar uma, total, diferença de género, tipo e/ou mentalidade da pessoa enquanto Ser Humano.
Mas, no entanto e porém a situação mal argumentada, se um o ser humano com tais bases de ética e educação criadas por si, mas no entanto a base ser forte (por isso se dá esse mesmo nome de 'base') e mesmo assim sucumbir e alterar-se ou por vezes fazer que se altera pela pressão a que é posta, não esquecendo que poderá acontecer inconscientemente qualquer um dos processo referenciados anteriormente, e agora semi-contextualizando: Who th'fuck cares? WTF!?
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Uma pergunta pertinente que me surgiu à umas horas num 'estado' meu: o que é que acontece ao final/restinho do sabão (não o líquido)?!? Ele desaparece para onde? loo0l
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Aos que leram tudo, um muito obrigado pela leitura e re-leitura que devem ter feito para perceber este pensamento mal estruturado.
In your face!

1 comentário:

dianacrespo13 disse...

Hum..Joãozinho, tal como o previsto li e reli certas partes..tens razão..há sempre aquela "base" em cada um de nós, sim..essa "base" que criamos durante a nossa infância de acordo com as nossas vivências, valores, cultura que nos é transmitida..mas sim, às vezes essa "base" é modelada de acordo com outros acontecimentos que nos vão surpreendendo, tanto coisas fantásticas como outras horríveis..e as horríveis normalmente marcam-nos mais! Mas acho que no fundo..a "base" mantem-se..pode estar mais escondida..mais profunda..ser mais difícil chegar lá..mas acho que continua ali.. Por isso mesmo, continuo aqui, sentindo-me uma sortuda por te conhecer, por seres meu amigo, mesmo estando tão raramente contigo, mesmo quase sem te ouvir :/ com muita pena minha, porque te ADORO! Mas com plena consciência de que mudaste..de que já não és a 100% aquele menino que conheci há 13 anos..mas que continuas a ser o meu amiguinho João, aquele amigo em quem confio tudo! Um grande, mas muito grande amigo e por muito que te custe acreditar és um dos meus amigos mais importantes para mim..não é por acaso que às vezes recebes uma sms minha com "adoro-te", pois marcaste a mh vida em diversos momentos e pq sei k o essencial de ti não há-de ter mudado tanto assim :) Um beijinh* grande e parabéns por reflectires sobre estas coisinhas :) e mais uma vez: Adoro-te amiguinho!!