domingo, 27 de março de 2011

o que não aconteceu. Como seria?

Quando a alma não é pequena faz-se o que se quer dela.
Quando a alma é mínima faz-se o que se pode.

Por vezes dou por mim a olhar o espaço à procura de algo que possa haver nele, chegando sempre à mesma afirmação: só existe o que realmente há para ver. Mesmo que seja 'abrir' bem os olhos.
Olho para o mundo, olho para o particular e continuo a olhar para quilo que se possa perder no âmbito da minha imaginação.
Imagino por vezes o que poderia ser se as minhas escolhas, ou os meus actos, tivessem sido diferentes. Por vezes tenho saudades do passado, apenas sabendo qual dos passados a qual me refiro.
Em conversa de café apercebi-me que sofro de um síndrome, não sabendo qual (mas ele existe), que me faz arrepender de poucos momentos e escolhas na minha vida. Por vezes pergunto-me porque me arrependo de meia dúzia dos meus actos. Penso que não são assim tantos, enfim.
Neste, ao qual me refiro, penso arrepender-me de ter continuado
com os meus planos, decididos na altura, e de não ter parado com eles. No entanto salta-me à memória que o futuro após esse passado, que neste momento já é passado, me fez ficar contente com a minha escolha e aí surge o real arrependimento, do que poderia ser algo mais completo em mim.
[num aparte, penso que muita gente não chegará a onde gostava que chegassem, neste pensamento]
Estando para lamechismos, digo que o que aconteceu, e ainda bem que aconteceu, poderia ser melhor, agora.
Aqui finalizando fica:
















Esta foto, para quem nunca reparou (ou seja, eu reparei), encontra-se algures à porta de um estabelecimento nos Aliados em OPorto. Ficou-me na cabeça e tirei fotografia. Está engraçado. Penso!

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